Livros na ou para a escola? O que fazer?
O Ministério da Educação, revogou ou anulou (como quiserem), o Decreto de Lei que regulava 0 funcionamento da escolha de manuais escolares, no 2º e 3º ensinos, e a forma como os alunos volutariamente podiam entregá-los na sua escola, para serem reutilizados por outros alunos, que era suposto ser iniciado no próximo ano lectivo 2005/06. Devo recordar que o vencimento médio em Portugal é de 600 €, os manuais podem custar até 150 €.
Este Governo começa bem..., das Associações de Pais e FENPROF, esperamos a normal indignação e manifestação da sua discordância (a não ser que sejam influenciadas pela sua tendência política), pela decisão errada deste Governo, que em vez de aproveitar uma lei que apela à poupança e responsabilidade, se decide a beneficiar unicamente as Editoras. Viva o "lobby" das Editoras!
Mais incrível, é que este políticos irresponsáveis e socialmente pouco atentos (é o minímo), argumentem que esta decisão se deve ao facto de os actuais manuais, terem no seu conteúdo exercícios escritos, e que os alunos podem mudar de escola e ainda, este é o melhor - ESTE NOVO SISTEMA É MUITO CARO.
Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! (só rindo).
Estes senhores políticos, que têm agora entre os 40 e os 60 anos, enquanto frequentadores do ensino, talvez tenham tido pais ricos, que lhes dessem manuais novos, mas eu (tenho 38 anos) recordo-me perfeitamente de apagar exercícios, escritos a lápis, de manuais de manuis que a minha irmã tinha utilizado. É triste, que continuemos a assistir, ano após ano, a decisões irresponsáveis dos nossos impreparados políticos, que só se preocupam em olhar para o seu umbigo.
Qualquer pessoa normal, chegaria a conclusão que os manuais, podem ser reutilizados, em ciclos de 2, 3 ou 4 anos (investiguem, com tantos funcionários públicos?) e talvez no próximo ciclo de manuais fosse possível fazê-los sem exercícios escritos, que poderiam ser vendidos separadamente, nas escolas. Boa ideia não?
A irresponsabilidade e especial devoção aos grupos de pressão, que os políticos portugueses apresentam, sem vergonha de qualquer espécie, é no minímo irritante e triste. São tiques que se repetem, como é que isto é possível? Vamos ver qual é a reacção da imprensa, que tem estado tão silenciosa, influências dos seus escribas de esquerda? Talvez não, cá estaremos para observar.