Não consigo resistir, a não dar a minha opinião em relação ao Congresso do PSD.
Para começar, tenho que realçar que a empresa responsável pela imagem deste congresso, merece nota-8(comentário inspirado no omnipresente Marcelo), porque se era previsível, que o congresso fosse num tom laranja podre, não era previsível que o cenário também o fosse.
Passando para o final, a eleição do Luís(ganda nóia!) Marques Mendes, é o resultado mais do que previsível, triste. Triste, porque de tão previsível, acabou com um novo/velho líder, descendente da fornada de Delfins do Prof. Cavaco, que foi eleito por uma pequena margem, isto porque se os delegados são de inspiração Santanista e Barrosista, era natural que ao ser anormalmente agressivo e sincero, ao criticar de forma aberta o - "vou andar por aí..." - ao contrário do outro Luís, que optou por dar graxa. O resultado é óbvio, o PSD tem 1 líder, hipotecado pela presença de Manuela Ferreira Leite, condicionado pela presença da ala nortenha e profundamente atemorizado com o resultado das próximas eleições autárquicas. Para não referir a presença intimidante, do Borges, sim..., não podemos esquecer que a sua moção foi a segunda mais votada. Mesmo depois de recontagem a pedido de Luís Filipe Menezes(não percebo que porcaria de partido é este, que ainda tem que contar vostos à mão, e ainda por cima,se enganam).
Enfim, o futuro do PSD, será aguardar por mais uma derrota humilhante, nas autárquicas, e depois sim, efectuar o Congresso de um Partido moderno(serviços totalmente informatizados), democrático(eleições directas desde as concelhias, até ao Presidente do Partido) e forte(um líder que não esteja hipotecado e dependente dos barões do PSD).
Recado ao Sr. António Borges, na política como na vida, temos que ser corajosos e não nos escondermos atrás de moções de estratégia, resguardando-nos como futura alternativa, mau, muito mau.
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on segunda-feira, abril 11, 2005 at 4/11/2005.
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