Qual vela acesa isolada de tudo, e todos.
Fechada no quarto de soalho encerado, anciosa por uma lufada de vento fresco, que me leve daqui ou extinga a pequena chama que ainda mantenho acesa.
Tão bela, quase perfeita. E para quê?
Para nada...
Vela ainda acesa por quanto tempo? Soalho amigo, prometo apagar-me só para que te mantenhas assim, belo e brilhante.
Entrem e assoprem, já não aguento. Quero que me apaguem.
Há dias assim, nem a pequena chama de uma bela vela consegue anunciar e iluminar o caminho que teimosamente procuramos...
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on sábado, junho 04, 2005 at 6/04/2005.
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